En.ki e En.lil
Enki
Enki é uma divindade da mitologia suméria, conhecido mais tarde como Ea ou Aya na mitologia acádia e babilônica. Era o deus do (Abzu) das águas doces (dos rios, canais e da chuva). A água (A, para os sumérios) tinha um significado também relacionado com o conhecimento ou a sabedoria. Por este motivo, Enki era também conhecido como o deus do conhecimento e da sabedoria, portador dos segredos da vida e da morte.
-Quando se estudam as "mitologias" de toda parte, parece haver panteões diferentes com muitos deuses diferentes. Mas quando se constata que os nomes diferentes têm o mesmo significado nas diferentes línguas, percebe-se que todos estão falando sobre os Anunnaki dos sumérios. Assim, o pai de Qetzacoalt /Thoth/Ningishzidda era Enki, a quem os egípcios chamavam Ptah. Ele era também o pai do deus egípcio Ra, conhecido por outros como Marduk.
Relação genealógica
Enki é o filho primogênito de Anu com uma concubina chamada Ninul e tinha por esposa oficial a sua meia irmã Damkina que depois foi nomeada Ninki que significa ("Senhora da Terra") filha de Alalu onde este se tornou pai de Enki por matrimônio. Ninki teve filhos com Enki, dos quais se destacam Marduk (deus babilônico cultuado pelo rei Nabucodonosor), Ningishzidda e Nabu (o Nebo bíblico, e também teve filhas com outra meia irmã chamada Ninmah).
A descendência genealógica de Enki narrada em tábuas de argila pelas antigas civilizações começa a se tornar desconhecida após a queda do antigo império babilônico e o desaparecimento da civilização suméria; existem paralelos em outras culturas e povos que surgiram posteriormente e que possívelmente continuaram a relatar os acontecimentos com Enki, renomeando o antigo deus da Suméria. O deus egípcio Ptah é um grande exemplo deste paralelo, não somente na semelhança da doutrina como também na cronologia dos fatos e todos os registros arqueológicos, portanto não se pode descartar a possibilidade de haver uma genealogia em toda a cultura do Egito que esteja se referindo ao antigo deus sumério Enki como Ptah. Outro paralelo pode-se traçar com o Deus Netuno dos romanos, conhecido por Poseidon pelos gregos.
Significado e simbologia
O nome Enki significa "Senhor da Terra" (En significa "Senhor" e Ki significa "Terra", em uma referência ao planeta Terra).
Os seus símbolos iconográficos são o peixe, o carneiro e a serpente, o mítico Capricórnio (o qual se tornou um dos doze signos do zodíaco e cuja ideologia teve a sua base na civilização suméria).
História
EA é um príncipe destinado ao trono, mas é enviado a Ki (Terra ou Tiamat) para salvar seu povo que sofria em uma grande calamidade que se agravava com o tempo, com Anzu e um grupo de 50 heróis, Ea se aventura em uma carruagem celestial (nave) entre os deuses celestes atravessando o Bracelete Esculpido(cinturão de asteróides) um de seus maiores desafios em sua missão, EA é nomeado Enki após sua chegada a Ki e inicia a elaboração de planos para extrair pedras e minerais das águas, com exclusividade do ouro.Uma tábua de argila suméria descreve as palavras de Enki ao chegar a Ki:
"Quando eu me aproximei vi verdes pradarias. Ao meu comando foi dada a ordem para provar se havia água potável. Ao meu comando foi dada a ordem para provar se havia alimento apropriado. Ao meu comando foi dada a ordem para provar se os gases eram respiráveis."
Enki, após trabalhar duro na construção de Eridu que em sumério significa "lar distante", passou a descansar no sétimo dia, um claro paralelo encontrado na bíblia, onde o sétimo dia de descanso do grupo de 50 heróis também deveria ser um dia de festejo e recordação de seus feitos em Ki.
Sem sucesso em sua empreitada e com uma calamidade se agravando para o povo, Anu envia Enlil, meio irmão de Enki, para inspecionar todo o trabalho e se tornar governante e comandante de Ki e é a partir deste período que começam as discussões que posteriormente se tornariam terríveis guerras.
Feitos importantes
Dominou a fúria do Bracelete Esculpido e chegou em Ki, fundou Eridu e em conjunto com sua meia irmã Ninmah e seu filho Ningishzidda participou do momento da criação do homem usando do seu próprio sangue na concepção. Após um sonho em que um mensageiro chamado Galzu lhe anuncia o dilúvio e lhe mostra o projeto de uma arca, Enki teve um filho chamado Ziuzudra ao qual escolheu para se salvar do dilúvio, lhe indicou que construísse uma grande arca e que levasse consigo a semente da vida de tudo o que existia; Ziusudra é facilmente reconhecido no bíblico Noé - Genesis Capítulo 6.
Na Bíblia
Um dos símbolos de Enki também era a serpente devido a sua participação na criação de Adamu entrelaçando as duas essências, dos Deuses e do homens, por este motivo existe há quem defenda que este deus seria também a serpente do Éden que entrega o conhecimento a sua querida criatura, indo contra as de seu irmão Enlil, que queria os manter como escravos, o que o leva ao julgamentos dos deuses e de seu pai Anu, que favorece Enlil. Desde então Enki sofre campanhas de demonização como se fosse o verdadeiro inimigo dos humanos. Nesse período também nasce Adapa. Segundo os sumérios é a partir de Adapa e não de Adamu que nasce K-in e Aba-el que eram irmãos gêmeos o (Caim e Abel na bíblia).
Curiosidades
- Enki era o deus do conhecimento e sabedoria, que portava os segredos da vida. e da morte. E que gerou o homem através do cruzamento de duas essências, ANNUNAKIS e terrestre.
- O símbolo da serpente com a forma em espiral lembra a representação do DNA humano.
- O símbolo da serpente é utilizado pela medicina até os dias de hoje.
Paralelismo de acordo com Sitchin
Segundo Zecharia Sitchin, pesquisador e tradutor das antigas tabuletas Sumérias e escritor da famosa série Crônicas da Terra(acerca da mitologia, História e Deuses Sumérios), todos os Deuses da antiguidade mesmo de diferentes povos são os mesmos Deuses registrados nas escrituras Sumérias.
Paralelismo entre a Serpente e Enki
Em seu livro "Os Reinos Perdidos", Sitchin enfoca que os povos de todos esses lugares e suas lendas dão continuidade à mesma história.
Ele demonstra que a principal divindade da Meso-América, Qetzalcoatl (A Serpente Alada era os dois códons do DNA humano,por isso o caduceu o representa) era o deus egípcio Thoth, que era o deus sumério Ningishzidda, explicando também a semelhança das pirâmides e a aparição dos Olmecas - um povo de descendência africana que inexplicavelmente veio para o México em cerca de 3100 AC e trouxeram a Mãe Civilização aos nativos.
Ele demonstra que a principal divindade da Meso-América, Qetzalcoatl (A Serpente Alada era os dois códons do DNA humano,por isso o caduceu o representa) era o deus egípcio Thoth, que era o deus sumério Ningishzidda, explicando também a semelhança das pirâmides e a aparição dos Olmecas - um povo de descendência africana que inexplicavelmente veio para o México em cerca de 3100 AC e trouxeram a Mãe Civilização aos nativos.
Ainda de acordo com Sitchin, O mesmo ocorre com outras divindades da Antiguidade.
-Quando se estudam as "mitologias" de toda parte, parece haver panteões diferentes com muitos deuses diferentes. Mas quando se constata que os nomes diferentes têm o mesmo significado nas diferentes línguas, percebe-se que todos estão falando sobre os Anunnaki dos sumérios. Assim, o pai de Qetzacoalt /Thoth/Ningishzidda era Enki, a quem os egípcios chamavam Ptah. Ele era também o pai do deus egípcio Ra, conhecido por outros como Marduk.
-Com relação a registros escritos do Oriente Próximo antigo eu sinto uma grande certeza, uma vez que posso ler as tábulas eu mesmo e consigo ler o Antigo Testamento em hebraico. Sei o que dizem e aceito o que dizem como informação factual.
-Quando se estudam as "mitologias" de toda parte, parece haver panteões diferentes com muitos deuses diferentes. Mas quando se constata que os nomes diferentes têm o mesmo significado nas diferentes línguas, percebe-se que todos estão falando sobre os Anunnaki dos sumérios. Assim, o pai de Qetzacoalt /Thoth/Ningishzidda era Enki, a quem os egípcios chamavam Ptah. Ele era também o pai do deus egípcio Ra, conhecido por outros como Marduk.
Enlil
Enlil era o deus (dingir) sumério do Ar, senhor das tempestades e outras manifestações naturais ligadas à atmosfera (raio e o trovão). Era, acima de tudo, considerado o conector entre o Céu e a Terra, sendo o responsável pelo distanciamento entre os mesmos. Era também o senhor dos ventos e do ar. Segundo os mitos, assim que nasceu, se colocou entre seu pai Anu (Céu) e sua mãe Antu/Ki (Terra), distanciando-os para sempre. Tal evento provocou um coito interrompido e uma má gestação que ocasionou no nascimento de deuses híbridos, os Utukku.
Os mitos principais de Enlil, estão relacionados com suas disputas com os meio-irmãos Enki e Ereshikigal, o casamento com Ninlil. Quando Enlil ainda era um deus jovem, se apaixonou por Ninlil, mas violentou-a antes do casamento. Ninlil, foi até a presença dos grande Anunnaki e pediu justiça. Os 12 grandes deuses decidiram pela morte de Enlil, então ele foi expulso de Dilmun (a casa dos deuses), para habitar com Ereshkigal em Kur-Nu-Gia "A Terra do Não-Retorno".
Porém Ninlil o amava e decidiu segui-lo até ao submundo. A chegar diante dos três primeiros portões do reino de Ereshkigal, encontrou com seus guardiões, que na verdade eram disfarces de Enlil. Sob esses disfarces, Enlil convenceu Ninlil de que só poderia passar se lhe cedesse favores amorosos. Ninlil logo percebeu quem era e assim o fez, sendo fecundada e gerando Ashnan, Ninazu, Nergal, Ninurta e Nanna.
Durante o período em que esteve nos domínios de Ereshkigal, teve de se submeter a ela para retornar ao reino dos vivos e assim gerou com ela Namtar, o vizir da rainha infernal.
A tradução do seu nome em sumério dá precisamente «Senhor do Vento» («EN» = Senhor, Lorde; «LIL» = Vento, Ar); uma interpretação "por sentido" do nome seria «Senhor do Comando».
Local de Culto
Era particularmente venerado na cidade de Nipur; no entanto, embora esta fosse a cidade especialmente consagrada ao seu culto (acreditando-se que era no templo dessa cidade que o deus vivia), esta era uma divindade que tinha um carácter nacional em toda a Suméria.
De resto, durante um período anterior a 3000 a.C., Nipur tornou-se um centro político muito importante. Inscrições encontradas neste lugar nas escavações realizadas entre 1888 e 1900 por Messrs Peters e Haynes, sobre a tutela da Universidade da Pensilvânia, mostraram que Enlil era o líder de um extenso e populoso panteão de deuses e deusas.
Estas inscrições encontradas referem-se a ele como Rei das Terras, Rei dos Céus e da Terra ou Pai dos Deuses; este último título, de resto, era também atribuído, henoteisticamente, a Enki, deus que, em dada altura da história suméria, acabado por ser suplantado, em termos de culto, por Enlil.
O Templo
O seu templo ou "pavilhão" em Nipur tinha o nome de Ekur («E» = casa e «KUR» = montanha, ou seja, «a casa como uma montanha»). Esta palavra continuou a ser usada por outras civilizações posteriores para designar templo em geral. Existe inclusivamente quem queira associar este templo à um Zigurate, que eram pirâmides com uma escadaria lateral, uma vez que esta sugere uma construção enorme semelhante a uma montanha.
O deus do comando
Enlil fazia parte dos Anunnaki (an.un.na.ki - aqueles que do céu à terra vieram) Enlil era filho do deus An (céu) e da deusa KI (terra). A terra estava sob o comando de Enki, que teria sido o primeiro da família dos Anunnaki a chegar a este lugar.
Poseidon=Enki
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